NOITE

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



Na imensidade do cerrado, tão gigante

O céu de estrelas, vivas, a escuridade

É tocada pela lua que alumia brilhante

E o pio da coruja que cutuca a saudade

 

No horizonte a noite se faz sussurrante

Mística, e os mistérios no sertão invade

É um sossego, uma escuridão radiante

Que se perde nos delírios num instante

 

E vai ninando o dia, embalando a vida  

E a diversidade inteira, ali, adormecida

Faz-se noite, no encantamento do luar

 

Dorme o sertão, silencia todo mundo

Suspira, ressona o recôndito profundo

Bravateia o cerrado e se põe a sonhar!

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

23/11/2023, 20’34” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado



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