Devo ter piscado, devo ter caído no sono
Fui atirado do barco e jogado no lago
Afundando, afundando para a escuridão sem um luz
Eu estou sem oxigênio, vou morrer? Vou desaparecer? Ainda não
Cerrei meus punhos, trinquei meus dentes
Preciso avançar, agora, já, mesmo que o corpo não obedeça
Enquanto meu sangue desaparece, enquanto minha mente padece
Sem oxigênio, sem base, sem rosto
Não é o suficiente, digo pra mim que preciso aguentar
Enquanto atravesso minha cabeça, meu inconsciente mente para mim
Meu coração entristece, enquanto a flagela luta se desenvolve a todo dia, a toda hora
Olhe para mim, além de mim
Pegue meu coração, além do meu batimento cardíaco
Veja minha alma, além da minha agonia
Angustiante, ah, como é angustiante, simplório, impotente, sem rumo e sem máscaras para esconder
Não é o suficiente, enquanto eu penso, enquanto eu escrevo, enquanto sou alvejado por balas
Me sinto sem oxigênio, apenas eu e minha angústia, enquanto o mundo gira em frente aos meus olhos, me sentindo como um telespectador assistindo um lugar que eu nunca vou poder entrar...
- Autor: Lucas F. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de novembro de 2023 22:08
- Comentário do autor sobre o poema: Apenas um desabafo relacionado a certos problemas pessoais...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 1
Comentários1
Você escreve cada reflexão que me engtilha a alma, me traz a calma e me faz chorar .
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