Sou pouco,
e ralo o bastante,
mas pra chegar perto
do meu sonho,
tenho o alarido
dos céus rasantes!
Sou pouco,
mas não sou travesso,
rodo o mundo de trastes,
a procura da gente dela.
Ela nasceu próximo a um
córrego,
e morreu quando o córrego
virou primeiro lago e, depois, um dolorido aterro.
Tão fundo, que faz a alma,
construir sonhos
de arte.
Se me queres!
Queres assim:
dois prá cima,
veludo em calma,
flores esparsas,
mas toda guerreira!
Esgueira!
Deixa-me ser
seu próximo passo!
Sou compasso de amor e vivo em inclinação de sempre perder !
o que já não existe !
- Autor: Jose Kappel ( Offline)
- Publicado: 14 de novembro de 2023 05:36
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
Comentários2
Um poema com traços de abstrato mas com belos contrastes e ares de modernismo. Bravo!
Gosto dos trajetos que as tuas poesias percorrem! Parabéns sempre por estas ideias poéticas!
Abraços!
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