Jose Kappel

Esgueira de Amor

 

 

Sou pouco,
e ralo o bastante,
mas pra chegar perto
do meu sonho,
tenho o alarido
dos céus rasantes!

Sou pouco,
mas não sou travesso,
rodo o mundo de trastes,
a procura da gente dela.


Ela nasceu próximo a um
córrego,
e morreu quando o córrego
virou primeiro lago e, depois, um  dolorido aterro.

Tão fundo, que faz a alma,
construir sonhos
de arte.

Se me queres!
Queres assim:
dois prá cima,
veludo em calma,
flores esparsas,
mas toda guerreira!

Esgueira!


Deixa-me ser
seu próximo passo!

Sou compasso de amor e vivo em inclinação de sempre perder !

o que já não existe !

  • Autor: Jose Kappel (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de Novembro de 2023 05:36
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 6

Comentários2

  • Maria dorta

    Um poema com traços de abstrato mas com belos contrastes e ares de modernismo. Bravo!

  • Shmuel

    Gosto dos trajetos que as tuas poesias percorrem! Parabéns sempre por estas ideias poéticas!
    Abraços!



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