Jose Kappel

Sombra dos Sozinhos

 

 

Logo às seis, de começo e sem fim, te
abraço e te enlaço, e logo, pajéns
coloridos nos servem rosas e
esperanças e depositam também ramos
de dúvidas.



É manhã de Novo Dia.Uma densa mistura
de ontem e hoje.

Um caos apaziguado.

Sei gracioso, que é nosso início, sei ,
enlouquecido, que é também o prenúncio
do fim.



Que cidras sejam servidos e a cubram
de branco.



E que me survam vinho para
que os deuses que nos separam fique
sedentos.



Vou a caminho de um céu que não existe,
e você vai se banhar à sombra de
dos sozinhos.

  • Autor: Jose Kappel (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de Novembro de 2023 04:01
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 5

Comentários1

  • Charles Araújo

    Bom dia ! Amigo poeta!
    Gosto de ler seus poemas !
    Viajo em seus versos e tenho boas sensações!!



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