Não é uma paz qualquer...

Antonio Luiz

... essa paz que eu tanto respiro

é de encher os pulmões da minh’alma

é pra lhe abastecer de autonomia

deixar que ela fuja ao meu corpo

com condições de a ele voltar

 

é pura, é alvissareira, é canônica

 

é de ensinar casulo aos bebezinhos sabiás

- casulo que é o canto de crescer da borboleta

é como as águas suadas, incansáveis e frias,

dos rios sinuosos que correm apressados

é de entreter o tempo pra atrasar o fim

 

 

-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 01/11/23 --

 

  • Autor: Antonio Luiz (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de novembro de 2023 13:17
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 5


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