Octogésima nona e una constelação

Antonio Luiz

há tempo  sou perseguido pelo céu

que eructa, das nuvens caliginosas

o seu infinito queixume enciumado

por seu manto, que diz incompleto

 

que descomunal prova de egoísmo:

brado à pequena estrela reclamada!

 

e ela aquiesce, toda resplandecente

luz que abdicou ao cintilar cósmico

pra ser a chama do meu firmamento

sozinha, a constelação que me basta

 

-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 30/10/23 --

  • Autor: Antonio Luiz (Offline Offline)
  • Publicado: 30 de outubro de 2023 15:36
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 3
Comentários +

Comentários1

  • Vilmar Donizetti Pereira

    Caro poeta Antônio Luiz, parabéns pela sua afável poesia! Boa noite! Um abraço.

    • Antonio Luiz

      Caro poeta Vilmar,

      Muito obrigado pela gentileza da leitura e pelos comentários, sempre tão motivadores!

      Um abraço.



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.