Na vastidão serena dos outeiros,
Em névoas frias amortalhada,
Repousa teus olhares derradeiros,
Ó lua que clareia a madrugada.
Levadas pelos ventos passageiros,
As folhas rumorejam pela estrada...
No céu contemplas alvos jasmineiros
Minh'alma no meu peito, enclausurada...
Acostumado à solidão dos claustros
Meu sonho vaga pelas sendas novas
Iluminado pelo alvor dos astros...
Aquele campo onde o orvalho adormece,
Floresceste em teu solo tantas covas,
Que ao passar por ele eu deixo uma prece.
Thiago Rodrigues
- Autor: Thiago R ( Offline)
- Publicado: 29 de outubro de 2023 19:53
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.