... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

ADEQUAÇÃO



Saudade! De ti o vazio que me dilacera

E, que enche a minha alma com agonia

Lágrima, suspiro, delírio e, prava apatia

Tu! sensação que rasga e a dor esmera

 

Versos tristes, triste e inquieta poesia

Amargura que quase envenena, hera

Daninha que prolifera, que degenera

Que emana do pesar a cruel melodia

 

Grande este sofrer! Descora a aurora

Suplicio, aguçado sempre, vida afora

Segue, ferindo, em carentes caminhos

 

Saudade! Guarda contigo está rudeza

Deixai-me o tempo com sua gentileza

Não tem glória sem coroa de espinhos!

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

28 outubro, 2023, 14’35” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.