Ela com toda a sofrência. A dor pesada
Verso miserável, o sentimento a vincar
Contrita, suspirosa, lacrimosa, fadada
A cada árduo momento o seu poetizar
Toda sofrência... E, de alma surrada
A sensação de desamparo a fervilhar
Aflita, inquieta, trêmula, atrapalhada
O canto desentoado, põe-se a chorar
Como não sentir a este triste ensejo!
Onde outrora era prosa e doce beijo
Olhares, gestos e, a poética sincera
Tristura! Trova lastimosa, rejeitada
Hoje, nesta dura poesia desfolhada
Tal folha outonal, o amor degenera.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/10/2023, 16’10” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de outubro de 2023 16:56
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.