Destino

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



... e na minha poesia singular e frequente

Exausta e maltrapilha, o versejar desejou

Um olhar, gesto, uma poética impenitente

Mas, o destino na inspiração revés traçou

 

Agora, sussurrante e, sentimento torrente

Pouco importa os acasos que a maltratou

Pois, nas rimas descontente é indiferente

Se há prazo, importa é que o amor restou

 

Assim, adiante, a prosa fazendo história

Versos compondo sua inédita trajetória

Criando sentidos, suspiros e sensações

 

Entre hosanas e canseiras, rompe fiascos

A mão que traça agruras também dá laços

Aí, avança a poesia, com outras emoções!

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

16, outubro, 2023, 13’00” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado



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