Jose Kappel

Brado Amado

 

então,
de brado
amado,
e esperado,
ele visgou-se
mata adentro,
à procura
de restos
de um passado.

o que
nela estava
vingou-se
em mim
de
pouco alado.

aparei
o vazio,
bordei
a solidão,
costurei
a ânsia.

por ela
passou,
um vento
engasgado,
e de mim
restou
um pálido
ocaso.

foi o
que sobrou
daquele amor
de
visgo torto
forjado
em correntes
lentas.


Entreveros de minha
vida
pouca luz
nos bastidores
da vida dela.


Dois casos e comum
Em que flores se
transformam em dor.

  • Autor: Jose Kappel (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de Outubro de 2023 05:08
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 3


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.