Uns sonetos importunam, esganiçados
A sisudez da poética com descortesia
Ou por inquietas ufanias são poetados
Em poeirenta sensação, vã, seca e fria
É a arte que provoca, toca, uma poesia
Dando voz, hora e vez aos alucinados
Passados, na paleia que disseca e cria
Acutilando os sentimentos apunhalados
Não é agrado, nem alívio, mas suspiro
Que faz sangrar cada palavra, rabisco
Em cítricos versos em um acertado tiro
Cada feito é vida, por tal, não se doma
Cada um dos traços é apenas um risco
Quando quer no doce versar, o aroma!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 setembro, 2023, 10’45” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 24 de setembro de 2023 12:05
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Comentários2
Luciano, quantas verdades nos versos dos poetas! linda composição! amei!
Obrigado Camila pela leitura e comentário. Apreciados. Abraços.
Prezado Luciano Spagnol, prestraste uma merecia homenagem ao soneto em si.
Um fraternal abraço.
Obrigado poeta maior. Apreciado o comentério e a leitura. Abraços.
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