Muitos versos, por certo, eu redigi
Por certo, muitos versos eu cantei
Devaneei, inspirei, lá, acolá, aqui
E muitos, eu, na saudade guardei
E na poética, aquela solidão, vivi
Recebi afagos, também, afaguei
Olhei em volta, outrora adormeci
O singular instante, de amor falei
Das palavras ao vento, doce ilusão
Dos gestos dados, eterna emoção
Muito senti e quis, e pouco sobrou
Então, o fado, de afiado embaraço
Me lacerei no querer um só abraço
E no teu cheiro que no verso ficou!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 setembro, 2023, 19’37” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de setembro de 2023 20:33
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Comentários1
Lindo teu poema que respeita todos os cânones do bom versejar( coisa ficando meio rsrs!), espero que o tom saudosista, seja só um disfarce para poesia criar. Aplausos de pé!
Obrigado poetisa. Sempre bom tê-la como leitora e seus agradáveis comentário. Apreciados. Abraços.
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