Tic tac, tic tac, tic tac, tic tac, que horas são? Eu não sei, talvez meia-noite, talvez duas da madrugada, eu não sei, meu relógio de ponteiro me tortura, não me atura, me irrita, eu suplico, mas, ele não me ajuda, eu quero adormecer para esquecer, mas eu não consigo esquecer para dormir...
Nessa insônia insaciável eu começo a pensar alto demais, minha mente começa a gritar e eu não sei o que fazer, a insegurança começa a me importunar sobre como será minhas atividades de amanhã, a ansiedade chega junto e diz que tudo vai dar errado, minha autoestima começa a fraquejar, eu não consigo lembrar de coisas boas, apenas os fantasmas dos meus próprios problemas, apenas um pesadelo vivo tentando devorar minha fragilidade e eu me pergunto o porquê eu tenha que passar por isso...
Talvez, não vá ser amado algum dia, talvez, eu seja o errado de toda história, nessa noite que devora meus sonhos não consigo entender o porquê continuo lembrando dos seus olhos frágeis, me diga por quê você apenas se foi da minha vida e me deixou para trás, talvez meu reflexo, talvez meus problemas, talvez eu mesmo, talvez e se talvez, não sei, talvez, talvez...
O despertador tocou e eu abri o olho, acho que dormi, dormi? Não sei, foi uma insônia passageira ou apenas um ilucidez noturna minha? O tic tac ainda continuou em minha mente junto com seus olhos frágeis...
- Autor: Lucas F. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de setembro de 2023 21:47
- Comentário do autor sobre o poema: Apenas um pequeno conto escrito...
- Categoria: Conto
- Visualizações: 2
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