PARA MEU BARDO, MEU AMOR!
(Último poema dessa saga! )
Ediel responde a seu Bardo.
Poema Adeus Ediel, fada dengosa! (Poeta Shmuel de 08 de setembro de 2023).
Quisera não dizer adeus
Enquanto me escondo entre arbustos
Queria poupar-te de outras dores
Mas estarias disposto a sacrificar
Tua liberdade recém conquistada
Para viver com a fada de teus amores?
Viver outra vida em outro reino?
Mudar radicalmente de prazeres?
Para viver em reino estranho
É preciso aceitar estranhos ritos
Felicidade exige correr riscos.
Desde aquele último adeus
Eu também estou triste
Entre velhos arbustos de outono
Sozinha e perdida entre estações
Com imensa vontade de chorar
Eu também ficarei ferida
Mas ficarei sozinha aqui
Até o dia abraçar a noite
E essa ferida se fechar
O meu Bardo eu ainda escuto
No açoite de toda madrugada
A saudade será meu castigo
Até não restar mais nada…
Meu Bardo…meu único Bardo…
Quando não mais ouvir tua voz
Então, terás me esquecido
Também terei te esquecido
Tudo ficará no passado
Nos recônditos das memórias
Como meros sonhos
Desses que teremos dificuldade de lembrar.
( Leide Freitas )
Em: 12 de setembro de 2023
- Autor: LEIDE FREITAS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de setembro de 2023 13:30
- Comentário do autor sobre o poema: A fim da história de amor da Fada Ediel e seu Bardo (humano). Histórias contadas aqui e na página do nobre poeta Shmuel. Fiquei um pouco triste com esse final. Eu gostaria que realmente tivesse sido diferente.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 16
Comentários2
Faltou coragem de uma das partes! Que pena!
Cara poeta Maria Dorta, muito obrigada por teu comentário gentil e verdadeiro. Um abraço e excelente semana!
Parabéns pelo seu belo poema em desfecho dessa linda saga! Boa noite! Um abraço.
Caro poeta Vilmar Pereira, muito obrigada por tua leitura, apreciação e gentil comentário.
Boa noite e excelente semana!
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