Veio aos meus olhos, uma dama morena da alta sociedade. Metida, inteligente e temperamental.

 

Amava a natureza mas não sabia diferenciar as nuvens, amava a música mas não sabia tocar qualquer instrumento. 

 

Sentia como se o mundo precisasse se curva aos seus pés. Queria tudo, queria o poder mas sentia raiva. 

 

Fui seu amigo por alguns dias mas era como se fossemos próximos desde sempre. Minha amiga, minha confidente, minha musa, minha tudo. 

 

E, embora não quisesse ser apenas teu amigo, não poderia me comparar com teus pretendentes ricos. Eu? Pobre eu, não quero admitir mas... 

 

Que raiva eu sinto daqueles que tú chamou de "meu" e por viés ainda me chama de amigo.