Não consigo esquecer-te,
quisera não lembrar-te.
Dói muito tanta saudade...
O esquecer, em si mesmo, é tão fácil...
Mas lenbrar-te me é um privilégio,
porque esquecer-te é-me difícil...
Havia em ti o milagre de uma beleza...
Uma inteligência em potencial
que a mim tu manifestaste
criando laços de insólito amor.
Tu me cativaste com doces  palavras...
E trejeitos  interpretavam o teu humor:
dado o fato de seres senciente em alegria,
tristeza e desejos...

Do sol nascente ao sol poente
há um trânsito de eventos:
Lá vêm as nuvens a festejar o azul celeste
deste Éden divino, joia cósmica.
E as brisas suaves adejando pássaros em festa
a Glorificar a presença do Criador.
À tarde eu sintonizo o sol poente,
pois assim nos é dado a alternância da luz.
E pássaros, de novo, a festejarem saciamento
emitem seus melodiosos cantos de namoro.
Porque coabitam comunhão...
E de ti me lembro a solidão...
Estás a sós... (Sempre foste a sós)                                       Aposto que estás ligado em mim,
pois não tens outra opção.
Também uma telepática vibração de mim te apega...
E vem a noite em que sob a minha proteção
dormimos juntos
pela sofrida saudade...
Mas juntos...

Tangará da Serra, 30/08/2023