Hoje parecia-me pertencer
a um campo desbotado,
Pois, despendi-me de um cordel azulado,
Um cordame de rapel,
para chegar mais rápido ao teu céu...
Vi a lua feita de papel,
Iluminada por uma infinidade de versos,
Que rimavam com o brilho intenso das estrelas,
E elas chegavam colorindo teus cabelos,
tão gentis,
Rindo para os últimos raios de sol...
Lá de cima
puder ver uma janela semi-aberta,
em torno do reflexo da arandela de metal,
refletida numa poça d’água,
algo que, ondulando, piscava...
E a lua vagalumeava , próxima ao jardim,
Com sorriso de pétalas abertas,
Entre girassóis que alegremente a rodeavam,
sob a promessa de chuva e sol quente.
Abandado ao calor do mar torrencial,
Borboleteei entre as flores
por brincadeira;
Naquele momento deixei de pensar em ti,
Algo se perdeu,
e eu me perdi, coincidentemente,
Quando, inconscientemente, pousei,
O meu pensamento no teu...
Comentários4
Parabéns JohnMaker, um lindo poema!
Abraços!
Que poesia linda!!!
Gratidão pela leitura e pelo lindo!
Gratidão, um grarnde abraço.
Gratidão grande Poeta, um abraço.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.