Quero ser tão
pequeno como pequeno
é o grão.
Quero ser um senão
em sua vida
igual a um figo,
e conquistá-la
como se ganha
o trigo.
Se me perco em seu
corpo
é porque
não sei sobreviver sem
ele.
Sou apenas amor
dos tortos.
De raspão você passa
olha, e de vesgo
diz :
valentia, meu amor,
de mim nada mais terá,
viverá a minha sombra
como os pinherais
límpidos fazem
sombra à ave de cor.
E assim, sigo meu
caminho
de três trevas:
uma vela de dor,
uma escada de
verniz-carmim e uma rosa cansada.
majestosos e iluminados,
mas que não levam a lugar
nenhum do nosso
triste passado.
- Autor: Jose Kappel ( Offline)
- Publicado: 19 de agosto de 2023 09:26
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Comentários1
Um poema amoroso bem interessante.
Boa tarde, poeta José Kappel!
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