Parei de colecionar coisas,
Fingir que me importo em viver uma mentira.
Estagnei diante da estante
com potes de vidro,
e prateleiras cheias de tempo perdido.
Agora coleciono o ar que respiro,
Para sanar a hora que passa,
Invadindo a doçura do sonho incontido,
Sou a chuva caindo na vidraça.
Aprecio meu Quintana de bolso,
Com um sórdido sorriso nos lábios,
Transmitindo a palidez de minha paciência;
Compreende a síntese do riso solto,
Como quem vai às compras num domingo,
Corrompendo a displicência do ébano sob a soleira...
Mas, ela não está aqui nesse momento, se foi,
Que pena (!), juntou-se à poeira...
“Não conheço uma coragem maior do que a necessária para olhar para dentro de si mesmo”. Osho nos lembra que além de quebrar os esquemas, enfrentar aquilo que tememos ou nos arriscarmos, a coragem maior está na capacidade de olhar o nosso próprio interior. Ter a coragem de descobrir medos, preencher vazios e iluminar nossas partes destruídas é fundamental para continuar crescendo. A melhor forma de olhar para dentro é com responsabilidade, aceitação e respeito.
- Autor: johnmaker (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 17 de agosto de 2023 19:34
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.