Charles Araújo

ALENTO

ALENTO 

 

Solitude antídoto para a alma...

Assim como os versos 

São alentos para um poeta 

O silêncio das frias madrugadas 

Inspira um voar sem asas 

Na fértil imaginação

Diferentes caminhos 

Em cada linha escrita...

Um mundo de possibilidades em cada palavras pensada...

Uma nova história a cada segundo passado.

Olhos fechados e logo surge uma odalisca  a bailar, nos oásis de um infindo deserto…

…Pisco os olhos e vejo um jovem a caminhar descalço nas areia de uma praia ,logo ali tão longe mas nos pensamentos tão perto...

Vejo crianças, renovo minha confiança...

Há crianças tão libertas...

Mil maravilhas de um mundo inocente...

Ontem fui ao parque de diversões

Crie coragem e andei na roda gigante...

Como a vista é linda do alto…

As luzes piscando , voltei a ser menino

E lembrei de quando tinha medo dos cavalinhos do carrossel...

Parei por um instante e comecei a pensar, acho que meu medo nem era tanto os cavalinhos, mas a melancolia daquele círculo sem fim de baixa rotação... 

Mas toda magia se perde num olhar distante, quando volto ao mundo da razão…

 

C.Araujo

 

  • Autor: C.araujo (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de Agosto de 2023 06:45
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 2


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.