Sempre estamos em eterna vitrine,
Pois há olhares que nos ensaboam
E, certos ou errados, não deixam à toa
A circunferência que o viver nos imprime.
Sempre adversos nas conquistas e derrotas,
Somos exposição maligna da inveja
E, também, o maltrapilho que não presta
Quando as desonras batem às nossas portas.
Em ambos os lados somos intrínsecas maquetes
Donde ciúme e rejeição parecem cúmplices
Que nos imputam os dedos diante da vida...
Perante tais alicerces os brios nos enobrecem,
Porquanto os cenários que nos fazem apêndices
São observações cósmicas de nossas desditas!
DE IVAN DE OLIVEIRA MELO
- Autor: Ivan (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de julho de 2023 20:34
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Comentários1
É um belo poema! Versos bem intensos. Abraços...
Obrigado, Camila, por seu comentário. Abraços!
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