Arco de Luzes

Jose Kappel

 

 

Sou pobre,

mais não sou incapaz.

 

Se me ama,

diz logo

enviando pelo arco

de rosas, que faz a vida,

a voz do amor.

 

Sou rapaz

pobre, mais corajoso,

sou todo adendo dos encantos.

 

Se que me quer,

dê um aviso,-

aqueles dos amantes:

 

Encosta seu rosto no céu

que eu atendo,

com um pobre beijo,

 louco

e meigo.

 

Com beijo longo

e audaz.

 

E se você é Ticiana

meu nome é Parciano.

 

Sou nobre

e por você me perco.

 

Me chama de esperança

que eu te chamo

para sempre,

de Ticiana, dona dos partos,

dos arcos de luzes,

aparatos dos simples

de minha grande saudade,

minha amiga,

coroada de estrelas,

e, por isso,

com sua luz meiga,

me debruço para

a eternidade

  • Autor: Jose Kappel (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de junho de 2023 07:33
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 4


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.