No abraço do tempo, a saudade ecoa
Em suspiros tristes de um amor que voa
No peito, a lembrança, aconchego que arde,
De um passado querido, que já não se tarde
Na memória, floresce um jardim de afeto,
Onde os beijos doces eram o mais perfeito.
Mas o tempo, impiedoso, nos separou,
E o destino, cruel, o amor dissipou.
As noites silenciosas, agora, são frias,
Sem o calor das tuas mãos, que eram minhas.
Nos sonhos, busco o teu rosto a sorrir,
Mas é apenas ilusão, não posso te ter aqui.
As palavras de amor, que eu tanto queria,
Hoje se perdem no vento, em melancolia.
A dor da ausência se instala no peito,
Lembrando-me que amar nem sempre é perfeito.
Mas, mesmo distante, não posso esquecer,
A doçura dos momentos que vivemos a sorrir.
E mesmo que a saudade machuque o coração,
Guardarei a lembrança desse amor com devoção.
Que a vida nos leve por caminhos distintos,
Que o destino cumpra seus desígnios finitos.
Mas saiba, meu amor, que em meu ser tu estarás,
Numa doce melodia, nas lembranças que traz.
E assim, nessa dança
eterna de saudade, vou vivendo incompleto
Pois você era minha metade
- Autor: Alexxandre (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de junho de 2023 01:05
- Comentário do autor sobre o poema: Saudade, saudade, saudades..
- Categoria: Amor
- Visualizações: 8
Comentários1
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