Adeja esses ares um velho canto,
Ó poentes áureos e vagarosos,
Vós que enchestes meu peito de encanto,
Reminiscências de dias suntuosos.
Vês que da alma já tombaste o pranto,
Como os lírios dos sonhos nubilosos,
Que penderam aqui neste recanto,
Onde vagam os astros luminosos.
Neste horto que caminho sem pesares,
Nas auroras de olhares compassivos
Que partiram indisíveis os luares...
Vinhas tu, serena, das manhãs puras,
Trazendo-lhes na alma os sonhos vivos
E um brilho que na face te emolduras...
Thiago Rodrigues
- Autor: Thiago R ( Offline)
- Publicado: 25 de junho de 2023 17:10
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários1
Belo soneto!
Boa noite e até breve!
Obrigado.
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