Se a saudade que escuma, alternasse
com o pesar que perfura, e caísse fora
e nalma tirasse o dragão que devora
as lembranças seriam uma catarse
O coração é um ser que também chora
que põe o suspiro a escorrer pela face
prensa o sufoco no peito num repasse
e quando encontra a solidão, tudo piora
Há, ilusão, uma piedade que causasse
uma esperança que pudesse ter agora
um alento que no ombro cochichasse
Se se eu pudesse ter uma outra outrora
mesmo na dor que chora, e estampasse
um parecer venturoso, eu iria embora...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12/06/2016, 16'10" - cerrado goiano
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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de junho de 2023 07:26
- Categoria: Não classificado
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Comentários2
Um belo e reflexivo soneto, prezado amigo Luciano.
Um forte abraço.
Muito obrigado poeta pela leitura e comentário. Abraços.
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