Galvao

Doce Afeição

Quando meu coração pesava

E sentia que a terrível aflição estava de mim apoderada

Você vinha até mim e carregava minhas dores

Encobrindo-me de amor, exalando o perfume das flores.

 

Suas palavras eram certas, muito mais que Ilíadas Homéricas

Ensinando-me a ver, o que antes era apenas escuridão.

 

Sua voz me acalmava, tal como a de uma mãe

Mas com o sabor e a ternura ao qual não há comparação 

 

Ardia em mim um fogo ainda viril

No qual se alimentava a pequena chama de um pavio

Um pavio que se apagou ao te ver partir

Mas para sempre lembrarei que amor igual ao teu jamais senti.

  • Autor: Galvao (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de Junho de 2020 22:57
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 17
  • Usuário favorito deste poema: Jo Bragança.

Comentários3

  • Helio Valim

    Parabéns Poeta belo poema. Retrata, de forma romântica, a intensidade da paixão e a melancolia da partida. Um abraço.

  • Wsof

    Existem amores que deixam marcas eternas em nós. Muito bom! Continue escrevendo, poeta!

  • Jo Bragança

    Lindo Poema!



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.