NÃO HÁ

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



Não há em um soneto quem poética visse

Quando se quer, o amor, no verso cantar

Ele encanta, faz ao leitor, assim, encantar

Por ter aquele agrado, sem ser uma tolice

 

Ama tudo isso, e nunca é uma vã chatice

Deixa escorrer pelas mãos o doce poetar

Os sussurros do coração e então cativar

O viver, fugaz, por conseguinte a velhice

 

Tem olhar na inspiração, belo e fecundo

Tem abraço, tem gesto, se alimenta disto

E o sentimento, aí, alto, melhor do mundo

 

Supera a trova desigual, cada imprevisto

Suspira, poetisa as sensações ao mundo

E a emoção muito mais que apenas isto...

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

28 maio de 2023, 15’05” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Comentários +

Comentários1

  • Maria dorta

    Na composição e na correta versificação,com métrica e tudo dentro do figurino da poesia...tudo bem respeitado. Valeu!



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.