De repente resolvi encarar-me...
Fitei-me em frente ao espelho
A fim de falar comigo mesmo
E entender-me sem disparate...
Às vezes sou um desconhecido,
Não me compreendo no âmago,
Mergulho e não nado, náufrago
Dum mar revolto, sem tirocínio.
O que sou? Quem sou? Indago
À minha consciência inóspita,
Contudo a inconsciência denota
Que na vida tudo é meio vago....
De nada adiantou tal simulação,
Pois segue inócuo meu coração!
DE IVAN DE OLIVEIRA MELO
- Autor: Ivan (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de maio de 2023 21:49
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários2
Comungo dessa análise íntima também... Belo poema!
Abraço!
Muito obrigado, Isabela. Boa noite! Abraço!
Estamos juntos nesse mesmo barco sem rumo: ilustres desconhecidos de nós mesmos,! Chapéu!
Muito obrigado, Maria Dorta! Como sempre apoiando o que publico. Abraço!
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