CANTIGA
Amo o vento quando ele vem lento
E faz uma dança com as ondas do mar,
Amo os pássaros que lá na floresta
Fazem uma festa se estão a cantar.
Amo as flores... Singelas... Tão belas
Suaves perfumes... E de qualquer cor!
Rosas, margaridas, brancas, amarelas,
E se são vermelhas são símbolos de amor.
Amo a noite, salpicada de estrelas
E gosto de vê-las no céu a brilhar,
Amo a música suave que embala,
Minha alma que cala e fica a sonhar.
Eu amo! Eu amo! Eu grito!... Eu clamo!
Eu não tenho ódio... E esqueço a dor.
Eu brindo à vida e, diante do encanto,
Sufoco o meu pranto... E canto ao amor!
***
Maria do Socorro Domingos
- Autor: Maria do Socorro Domingos ( Offline)
- Publicado: 26 de maio de 2023 20:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
- Usuários favoritos deste poema: Shmuel
Comentários4
Amei demais seus versos, poetisa. Não nos faltam motivos para amar. E com tanto encanto, não sobrevive mesmo, o pranto. Que chore quem não se atreve a olhar a vida com bons olhos. A graça existe! E é de graça. Meu abraço poético e minha gratidão por compartilhar conosco esta beleza de poesia.
Uma verdadeira exaltação ao amor! Um poema para se favoritar!
Boa noite a poeta!
Seu poema semelha_ se a uma prece singela, louvando a natureza e eivada de belos sentimentos que a humanidade nem sempre cultiva. Chapéu!
SERGIO NEVES - ...-o amor singrando os ares,...intensamente!...é essa a imagem e o sentimento que esse teu poema transmite...,...bonito! /// Meu carinho.
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