Ando a vagar por estradas a fora,
Tão só e tão deserdado da sorte...
Caminho que caminho rumo norte
Deixando para trás o que é agora.
Corro descalço sobre os espinhos
E o sangue jorra na ferida aberta,
Solitário que sobrevive em alerta
E nunca aprendeu a viver sozinho...
Sigo cabisbaixo e sei que é destino
Trotar pelo mundo sem ser arrimo,
Convalescendo entre areial e trigo...
Debaixo de sol e chuva lá estou eu
Desterrado perante o dia que morreu
E a noite que dorme e acorda comigo!
DE Ivan de Oliveira Melo
- Autor: Ivan (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de maio de 2023 11:24
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 3
Comentários1
Um poema real, com sentimentos expostos.
Bom dia!
Shmuel, agradecido de coração por seu comentário. Boa noite!
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