Guerra dos Anos

Jose Kappel

 

Enquanto

os campos de flores urgir

o passadiço tempo,

enquanto nenhum navio

largar o porto,

e as senzalas da dúvida

perdurarem entre os presos

tortos,

tenho certeza que não

abandonarei você.

 

E, se, de repente,

o fogo humano bramir

sua inconstância.

e aventar a guerra dos

anos,

e ver minha juventude sorvida

pelo arco e a flecha,

montarei guarda medieval

à sua porta.

 

E, se mesmo o amor morrer;

Faça lá!

 

De fora ficarei

guardando sua vida choupana,

seu amor de quarto,

pelo vento do amor,

seu brilho de esmeralda,

quando um campo de flores

cobrir seu corpo.

 

Sou o guardião, a corda, o laço

de sua vida,

com  lágrimas do povir.

  • Autor: Jose Kappel (Offline Offline)
  • Publicado: 30 de abril de 2023 10:28
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 14
  • Usuários favoritos deste poema: SANTO VANDINHO
Comentários +

Comentários1

  • SANTO VANDINHO

    Reflexivo e lindo poema ! "Guerras nenhuma presta e essa do Tempo da vida é uma Transformação Insuportável, mas o Universo Criador quis assim (fazer o que) Só restando Orar e Vigiar Si Cuidar e Cuidar e deixar o Tempo passar" Paz e Bem Poeta !



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