Célio Azevedo

Éramos um e outro

Há um grande vazio em mim
Desde quando a conheci
O amor não deve existir nessa noite

Éramos um e outro
Quando vendi a minha alma

Sem medos, sem sentimentos densos, sem preconceitos
Ainda respiro, apesar de não ter o que quero

Há um momento de alívio
Mas quando penso em como seria

Éramos um e outro

Derrubei impérios e suas crianças
Destruí ideologias, mas
Não posso me abrir com você, ainda

Éramos um e outro
Quando traí e fui traído
Quando não confiei em você

Éramos um e outro

Quando liguei todos os caminhos a um só
Quando caí do laço que me prendia ao ar
Éramos um e outro

Entre mortes e delírios
Decidi que não posso me abrir com você
Ainda

  • Autor: Célio Azevedo (Offline Offline)
  • Publicado: 25 de Abril de 2023 00:03
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 6

Comentários1

  • Shmuel

    Ah, os amores não correspondido geram sentidas poesias.
    Abraços



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