REDENÇÃO

... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol



Depois que passou, só depois, desta dita fadada

Notei que a sensação e o quesito não têm preço

O melhor agrado, aquela leve emoção encantada

Brota n’alma, se há sentimento igual, desconheço

 

Aquele gesto manso e casto, ao silêncio confesso

O repouso, a calma, aquele sossego e mais nada

Tudo é poesia, cuja a poética é singular endereço

Hoje vejo quão a intensão não é mais enamorada

 

Depois que passou e, só depois, desta redenção

Me tive novamente vivente, cercado de aventura

É que o pensamento tem satisfação na libertação

 

Dei-te o meu eu, com intensão, o exato, e forjavas

Condição que não sentia. Uma desafinada mistura

Pois, nesta gorjeta rala, as tuas restas me davas! ...

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Abril 2023, 11, 10’23” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



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