Sons da manhã, árvores, folhas e pássaros
Muito longe da cidade, longe do barulho, de tudo, de todos
Raios de luz incendeiam seu rosto, suas pálpebras preguiçosas despertam aos poucos
É hora de despertar, é hora de agir, é hora pensar
Sala de estar bagunçada, pincéis, tintas, quadros, desenhos, jogados por todos os lados
Você se afastou do mundo para ter inspiração
Até meu telefonema você não atendeu, nem meu bilhete leu
Disse que estava com bloqueio criativo, então eu apenas deixei você ir...
O ar frio que vem das colinas, quando você abre a janela
Poucas vezes te visitei desde então, poucas vezes te vi desde então
E nessas poucas vezes, você me pareceu mais feliz que antes
Mas, quando tentei falar sobre nós, você apenas fugiu do assunto
Enquanto você descobre algo novo
Eu ainda fiquei na mesmisse
Poucos desenhos que vi, seu auto-retrato parece bem vivo
Mas, o cara que você desenha, de várias formas quebradas...sou eu?
Não sei se você quer voltar, isso se tiver alguma volta de suas decisões
Eu sou um quadro? Um pincel? Algum desenho seu? O que sou para você?
Quero fechar meus olhos e sentir os raios de luz entrando pela janela
Quero me acordar e ver você do meu lado
Gelo tinindo em um copo
Derretendo aos poucos, dando gosto ao líquido
No momento que ele desapareceu, tudo o que sobrou foi a mesma bebida, mas, ainda gelada
Será que eu te fiz bem, mas, agora você não precisa mais de mim?
Não sei a resposta e mesmo que seja alguma coisa diferente, ainda faço diferença para você?
Eu quero fechar meus olhos e ser atingido pelos raios de luz, eu quero acordar e sentir que o mundo está melhor que antes...
Eu quero sentir que está tudo bem e que você vai cuidar de mim....
- Autor: Lucas F. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de abril de 2023 21:17
- Comentário do autor sobre o poema: DVRST - Close eyes
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
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