Com os cabelos ao vento molhados
ou secos, bem trajada andava
pela rua, se guiava pelo trabalho
Seu cheiro perfumava o ar,
esquece-la jamais.
As vezes com as mãos no bolso
da sua jaqueta de couro
Era irresistível pra esquecer.
Eu apenas olhava da janela do carro
sentia vontade em levar flores
declarar o meu sentimento a ela
Mas não podia...
O tempo passou os cabelos
que eram negros, já estão grisalhos
O seu corpo que era esbeltos
Já é mais cheio
Filhos não teve, marido também não
Melhor assim, apenas uma obra divina
Intocável, meu anjo.
Rosangela Rodrigues de Oliveira
- Autor: Rosangela Rodrigues de Oliveira ( Offline)
- Publicado: 5 de abril de 2023 11:15
- Comentário do autor sobre o poema: Às vezes não é falta de coragem somente não é o momento certo.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 17
- Usuários favoritos deste poema: Ernane Bernardo
Comentários1
Belíssimo poema, feliz o homem que leva flores, pois seus olhos refletem um jardim em abundância de amores. Boa tarde! Poetisa Rosangela Rodrigues, abraços poéticos.
Vdd, nem fala, boa tarde.
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