Ligue o rádio, escute a música, escute o que ela diz
Você sabe que eu sei, você consegue ver o que eu vejo?
Meu coração, cheio, cheio de sentimentos, sangrando
Eu consigo ver, você consegue olhar o que há dentro dos meus olhos?
Diante de uma noite, diante de um lugar sozinho
Diante da minha personalidade, diante os meus sentimentos
Que atitude você toma? Você se afasta? Me julga? Grita?
Eu não sei, não faço ideia, essa paranóia de falar sobre mim, está me dilacerando....
Me sinto estúpido, me sinto afundado em problemas
E não há seu amor em mim, não há suas mensagens, me sinto deixado, sinto meu coração sangrando
Não sei se ligo, não se deixo para lá, não consigo construir meu futuro direito
Isso me machuca, não sei quem eu quero ser, sou uma cópia mal feita de mim, um boneco de papel molhado, um fósforo derretendo com o próprio fogo, veja, estou sendo levado junto com o ralo....
Mas, você consegue ver? Eu consigo ver
Eu sei que você vê, vê meu coração sangrando
Mas, você finge, finge que não é com você
Eu consigo ver, vejo você, você vê? Você olha o meu coração?
As luzes piscam, abro e fecho o olho e você desaparece
Como uma sombra, como um sonho real demais
Não, é verdade, a verdade é que sempre fui sozinho
E eu não consigo mais te ver, porque eu já não existo pra você....
- Autor: Lucas F. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de março de 2023 21:44
- Comentário do autor sobre o poema: Algumas coisas ficam, outras vão, se for para ser, será, mas, nem tudo veio para ficar...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários3
Poeta Lucas F.:
Essa história
de amor
está desigual.
Não existe
reciprocidade
da outra parte.
Quem quer de verdade
demonstra os sentimentos
e nos faz sentir bem.
Melhor não ficar refém
de quem não sabe o que quer!
Melhor é deixar “pra” lá,
quem não sabe amar!
Amores vêm e vão.
E a vida continua …
Um abraço,
Lia
Obrigado por ler 🙂
Muito lindo seu poema, parabéns por escrever algo que vêm tão do fundo da alma!
Fico muito feliz por conseguir fazer um poema que conseguiu tocar você! 🙂
Muito tocante e cheio de sentimento seu poema. As metáforas que você usou para se referir a si ", uma cópia mal feita de mim, um boneco de papel molhado, um fósforo derretendo com o próprio fogo, veja, estou sendo levado junto com o ralo" expressam de uma maneira sublime a fragilidade e a pequenez em que o eu do poema se encontra e se enxerga. E, pessoalmente, eu gosto de poemas que estabelecem um diálogo com alguém, parecendo uma carta. Está top!
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