SOFRÊNCIA II

... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol



Sofrência! Ponto eterno da poesia

Indistinto, de inspiração truculenta

Algoz n’alma, composição sedenta

Uma tal prosa cheia de melancolia

 

Tem prazer de afligir em demasia

De arrancar aquela lágrima doída

Nas poéticas sofrentes, pela vida

Verso carente, significação vazia

 

A dor dá, ao poeta, o verso viçoso

Pra que sintas a atenção do gozo

Que da emotiva entranha, emana

 

Enigmático estacar sedutor, inciso

Que avida sensação de improviso

Dando emoção: ambígua e insana

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

27 março, 2023, 21'17" – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.