Poeta da lua

Penumbra.

Enfim terminou-se a luz,
Enfim apagou-se o brilho,
Enfim pendurou-se a solidão,
Enfim extinguiu-se a paixão,
 
Penso pelo que sofro?
Ou sofro pelo que penso,
Serei eu mesma se parar de pensar?
Ou pensar me faz eu mesma?
 
Procuro construir uma identidade.
Mas sequer me identifico com tal idade.
Outrora eu quem procurei seu amor,
Agora fujo do meu temor.
 
Memorias me prendem como o ato de laçar,
Afinal o que eu estava a procurar?
Procurei sua presença em minha senteça,
Me encontrei em plena doença.
 
Agora novamente,
vejo o passar dos dias,
Em minha janela novamente,
Preenchendo a sala vazia.
 
Ah, a presença da morte,
Seu doce cheiro me afoga,
Seu doce toque me apavora,
Ainda não estou pronta para ir embora.
 
Ah vida que me alucina,
Por que essa sala esta vazia?
Não me deixem agora,
não estava pronta para ir embora
 
Minha visão escurece,
Onde fora parar a minha prece?
Será que se perdeu?
no fim ninguem apareceu.
  • Autor: _-Poeta da lua(lynn)-_ (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 27 de Março de 2023 17:22
  • Comentário do autor sobre o poema: Sonhar, acreditar? Partir se magoar ? as vezes não temos para onde correr.
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 17
  • Usuário favorito deste poema: Heidlara.


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