Eu sou a dor mais doída De uma alma arrependida…
Sou frecha roubada da imagem em um altar
A mãos algemadas de um larápio a chorar
Sou o prazer da partida,a tristeza de quem fica
Sou noite de insônia olhos a lacrimejar...
Sou vozes e alaridos,no ar a pairar
Sou ondas sonoras, sou ondas do mar...
Doces arpejos, depois de longos acordes
Suaves poemas,alegre versos de um simétrico ode
Eu sou o hoje ,Sou o agora
Me queria bem Se não vou embora,
se eu partir eu não mais volto ,Se eu ficar e por que gosto
Sou um pacífico vento abundante
Mais também sou ira sou ânsia
O desespero dos despedidos
Sou mais Valia,o salário do operário
O soldo do aspirante...
Sou um espetáculo louco
De um teatro a céu aberto
Mais os ingressos são para poucos
Apenas quem quero por perto
Sou a mão fechada os punhos cerrados
Sou certo mas também o errado...
Sou a saudade carimbada e um bilhete impresso
Num rótulo de frente e verso...
Sou poema de quatro estrofes
Na primeira me subjuguei
Na segunda me encontrei
Na terceira tudo e todos ruim eu desprezei!!
Na quarta me encantei, com o mundo novo e coisas boas que nele encontrei...
Eu sou a felicidade que encanta
Na boca de quem sabe a canção e canta
Sou ritmo lento que embala as noites de monotonia!
Sou balada romântica , sou ritmo intenso, sou alegria...
Sou gelo do polo norte
Sou frio corpo no mármore gelado…
hoje sou vida mas já fui morte..
Sou brasa, sou magma do círculo de fogo…
As cinzas dos vesuvius ,O Triste fim de Pompéia
Sou uma eterna viagem de contos e realidades
Escritas e versos transformada em uma epopéia…
Sou primavera, sou cores, sou vida.
Sou o fim do verão, sou outono, gélido inverno,
Sou quatro estações...
Sou um carnê de fidelidade sou páginas em branco
Sou cartaz, sou propaganda sou a alma do negócio, sou seu vício, sou seu ócio…
Sou o que traz alegria Sou o seu desprazer...
Eu sou a nostalgia
As lembranças, as esperanças
Eu sou um velho ancião
Sou uma tenra criança
Sou a compreensão os desatinos
A contenda e o perdão...
Eu sou o que você acha que eu devo ser
Pois todo meu eu só depende do seu querer...
C.Araujo
- Autor: C.araujo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de março de 2023 06:48
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
Um poema contraditório e inusitado. Adorei.
Boa noite!
Esse poema , retrata as pessoas tóxicas, que retirei de minha vida!!
Sim, isso é importante e dar um realce na nossa vida. Bom fim de semana!
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