Ossos que ardem e latejam---pelo frio desta noite!
A cidade sempre estivera á espera de "preencher suas vagas memórias"(*de ruínas e de construções ,que ainda residem em importantes locais da pequena,da pequeníssima cidade de Turvo!)
Ecos do ontem,que permanecem presentes nos dias do hoje!.
---Essas linhas temporais do Passado,apenas ostentam o fracasso de nossa querida cidade!----
"O zunido da ambição é claro em cada morador",porém,com a fraca disposição monetária que circunda á nossa cidade,sentimos cada vez mais,a lástima de sermos impotentes,perante aos outros municípios--- que colorem seus amanhãs,com risonhas expectativas!
Talvez o meu passeio nesta gélida noite,não afirme-se, em predileções de vida,ou expectativas frustradas!;
...creio,que seja maior do que isso...!
"Permanecer em um confinamento doméstico",ás vezes, embala-me a um "distúrbio de irritação".
...Então assim,procuro a minha razão, em um simples caminhar.
MESMO,ás duas da manhã de um Sábado.
...Mas há respostas,das quais, nunca virão.
Forçar um repúdio ou um denegrir á linha do destino,talvez seja, uma imprudência.Ou seja apenas... um cultivo de aprendizado,para um esboço----para a esperança.
"Habitar em um dizer Cósmico"é lutar contra uma força ,da qual,nunca se mostrara.Além é claro,á sua vontade!
...Há a possibilidade,que tudo,o que existira e exista,"sejam notas ,vagamente escritas!"
Carrego neste frio,também, a incapacidade de um ser vivo.
Deduções.Cogitações.
...De algo infeliz!!
EU!
-NADA,NADA está a um alcance lonquínquo!
...-EXATO!.
-Talvez isso, caiba em minha amenidade.As conquistas,não passarão de instantes,para o Cosmos!
Acho que estou,bem longe,da onde eu pretendera andar.
As luzes da cidade,estão um pouco ao distantes.
A estrada tem uma iluminação,devido ao posto de combustíveis,localizado... logo á frente.
Mas,creio,que ele estivera fechado a esta hora.
Mas posso, sentar um pouco, lá!
'Observar o nada",debaixo de uma luz e ,com um banco para acomodar-se!
...SIM!
-"O VELHO POSTO,DE TURVO!"
...
-Vou abancar-me,AQUI!
...-perto da entrada.
-A Lua está bela e "disposta"!
-----------------------------------------------------------------------------------------
*Em frente ao posto há um enorme pasto,pertencente também, ao dono do posto.
A corpulenta Lua ilumina o observável pasto,como uma aurora ainda tímida,ou recém-despertada.
--------------------------------------------------------------------------------------
-Meu Deus,o que é essa névoa alta,que viera pelo canto da estrada,advinda por detrás daquele morro!?
Eu não vira-a antes,pois ela estivera, acima de minha cabeça.
Em uma altura,a mim,não observável.Mas também,há minha péssima mania,de sempre olhar para o chão!
A névoa parece vibrar e, pousar nas vacas do senhor Arlino.
Não há um foco direcional,mas,estão destinadas ás pobres vacas !
...Uma névoa acinzentada e densa!
O anseio para uma companhia estar comigo,viera á tona!
Mas estou ciente,que não há ninguém em meu entorno.
Estou incerto e amedrontado!
"As profundezas aparentam ter,agora,ignorado o seu nascer, de um chão amaldiçoado!"
Estão livres,em suas atividades grotescas,"vindas de um porão infernal ,da terra"!
Há um som, como um pano de fundo----presente ,perto das vacas.
Um sussurro audível e sem sentido!
"Ondulações incoerentes"!
A abominável névoa está "incorporando-se"ás vacas!
Estou...petrificado, pela minha visão e, pela minha mente.
Estou imerso em um amedronto!
Essas vacas são a principal,fonte de carne da cidade.
Claro,há outros vendedores que compram carne de outros fornecedores,devido "ás políticas do senhor Arlino",Mas,ELAS,irão para muitas mesas de Turvo!
Se um simples padeiro como eu,reportar o que eu vira,serei demitido do supermercado de onde eu trabalhara----um dos principais compradores dessa carne.
...Meus problemas... aumentarão.
JAMAIS,emanarei um dizer ,ou um pronunciar ,sobre este caso.
Eu saíra para buscar um:além das paredes,e encontrara.
Agradeço,ao meu instinto arisco!
- Autor: santidarko ( Offline)
- Publicado: 19 de março de 2023 17:14
- Comentário do autor sobre o poema: Weird/Dark fantasy/Fantástico
- Categoria: Conto
- Visualizações: 6
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.