Minha alma voa de olhos fechados, uma brisa esvoaça delicadamente meus cabelos vermelhos. Solta entre as brechas das estrelas do céu. Frio na barriga. Onde vou chegar? Coração vibra. Sei que existe algo além que meus olhos não conseguem vislumbrar , então me deixo levar, confiante na força maior, na energia pulsante que mantém tudo em harmonia. O grande equilibrador! Essa palavra existe? Rio alto! Mas ninguém pode me ouvir tão longe estou. Não tenho mais pressa, silêncio, uma sinfonia celestial toca em meu espírito como se fosse uma nota, ou várias. Continuo silenciosamente, quase prendo a respiração, não quero atrapalhar nem alterar nada. Sigo o fluxo planejado em plena liberdade. Voando pelo céu vazio, há tanto espaço ao meu redor, de longe parece pequeno, tão cabível num olhar humano. Estranho! Um calor percorre meu corpo, arrepio, sinto frio. A sinfonia aumenta, a brisa se torna intensa, sinto me tão viva, antes não estava? Essa luz ofuscante a minha frente vai se tornando uma silhueta perfeitamente desejável em meu coração. Cheguei eu sei. Meu lugar de paz, seu abraço trás.
- Autor: Thais Almeida ( Offline)
- Publicado: 25 de fevereiro de 2023 23:34
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 18
Comentários1
Muito bom perfeito a poesia
Obrigada querido
De nada poeta
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.