A rua Odisseu Pantano(A cruz Cevalla e a gata Didála)

santidarko

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"Somente um pesadelo poderá enfrentar outro pesadelo".

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1-Quando estamos em um" enervar existencial","de merecimento ou culpa desconhecida",começamos a visualizar dois Mundos---Os  dos outros, e... o nosso!

 

 

 

Com um supor de morte,a casa que abrigara três jovens moradores ---que dividiam o aluguel para poderem ter uma acolhedora morada, durante as buscas de graduações e ás tentativas profissionais,começara a perder,juntamente com esses "horizontes delineados",alegrias e festas!

 

O possível fenecer de Íngrimo,amansara os sustentados sorrisos... no âmago domiciliar!

A furtiva e atomista vida mostrara sua incapacidade, perante a um destino.

[A palpitação de uma existência singular e fugaz,despontara!]

 

---O INENARRÁVEL ESCORAR... SOBRE O NADA!--

 

Íngrimo,agora com o viver de sua enferma descoberta,perdera as suas latentes memorações---a  suceder em um iminente Futuro!

Frio,calor ,medo e coragem---todos estes dscritos sentidos e sentimentos---tornaram-se homogênios!

 

Você,realmente...já parara para pensar sobre você mesmo?

[*Sua consciência nascera ou fora criada,--criacionista ou evolucionista,não importara sua prorrogativa existêncial--,ENTÃO...,Você é lançado á vida;quais são as determinações... que designam seu Ser?]

 

A coviccção de um vigor intimidante, dera força á repressão... "de um simples corpo humano".

---A severa Filosofia---"sobre o Livro dos mortais...!

 

"Pobre Íngrimo!"

 

 

Adánlas,o quase formando,começara a não vir com tanta frequência á república.

Dormia na casa de sua namorada,com a alegação, de sua relação ,agora, ser criteriosa com enlaces amorosos!

Antler,"um cyberfaker" de baixa-linha,usara o pretexto de estar sendo vigiado por"perseguidores",para não mais dormir em casa com regularidade.

 

Apesar de ambos(Antler e Adánlas) "deixarem Íngrimo sozinho com o seu surgido  fado ",ainda contribuiam com o aluguel---"firmado na ingressão contratual, dos individuais sonhos  perseguidos"!

[*Essa...era a maneira do qual acreditavam, estar ajudando Íngrimo;sem perder as festas e os seus afazeres juvenis!]

 

 

...Por que Íngrimo, não  buscara estar junto ao amor verdadeiro de sua família;na cidade do qual morara,antes de vir estudar?

BEM, a cidade da qual reside e, estudara neste momento,Contento,oferecera... uma melhor assistência á sua luta de bem-estar corporal.

 

[*Eu ousaria dizer,que a decisão tomada por ele[Íngrimo],também refletira em poupar seus familiares;outrora,também com um perseverar de uma enfermidade dentre eles!

 

...

 

Hoje está uma noite agradável.

Além do clima,uma Lua que se faz notar,mesmo a quem não costumara a olhar para o céu,chamara, mesmo aos preguiçosos,um apreciar a pé pelo quarteirão.

 

Íngrimo iria aproveitar esse convocar!

 

Estava em seu  quintal da frente;parado perto do portão,antes de afirmar e concordar com esse anseio.

-Um sorvete e uma curta volta,faria bem a qualquer um,pensara Íngrimo!

[*O bairro do qual morava era plano.Não haveria um esforço físico descabido, vindo de Íngrimo]

 

[*Uma cordial e fresca brisa passara pelo caminho... onde encontra-se Íngrimo.Parado."Admirando a sua rua".

Ela balançara os galhos de uma árvore da frente de sua casa.Barulhos de rangeres de galhos chamaram a sua atenção]

 

Devido á calma rua do qual residia,os galhos denotaram ,"um instante, intimidador"!

 

Talvez,possa ser, alguns dos remédios dos quais esteja tomando---que dão a Íngrimo,um sentido mais aguçado para tudo  ao seu entorno.

 

"De manhã está um inferno para dormir!".

 

Sons de:geladeira ligando e desligando,buzinas ao longe de  seu quarto e motores de carros transitando,aparentam estar ao lado de Íngrimo---- em seu quarto dos fundos.

 

BEM,é a hora de ausentar-se de lembranças diurnas;"é hora de aproveitar os  sabores de um pôr do Sol!"

 

 

PROVAVELMENTE,não iria chegar ninguém.Não seria necessário, deixar algum recado escrito na geladeira ou em qualquer móvel da casa.

 

-...DANEM-SE!,pensara o sorridente Íngrimo

 

Íngrimo começara a caminhar pela calçada.Não há uma direção preestabelecida;porém,tem em sua mente,que,mais para frente...um sorvete ou algum refrigerante.

Seriam alguns longos metros,antes de virar a esquina e ter á sua disposição,os comercios que ofereciam tais intentos degustativos.

 

Não havia pressa em suas passadas;apenas, uma calma e... um admirante olhar sobre o todo á sua volta!.

---Caminhando com suas mãos para trás ["...era um diletante-observador"]----

 

Outra vez,o transitar daquela oportuna e afável  brisa!

 

-SENSACIONAL,inspirara Íngrimo!

 

Há uma calçada, com uma longa sombra noturna.

Imensas árvores,  com suas enfileiradas presenças ; também,há o levante da calçada ,com suas salientes raízes.

 

...Muros com trepadeiras escondem, algumas faixadas---- de belas casas.

 

[*"Se alguém descrevesse algum  ocorrido de "assombro",sobre os andares dessa calçada,haveria de ponderar-se... tais exprimires!".]

 

Á noite,a cidade de Contento aparentara ser  deserta.

Há sim,frequentadores noturnos,em determinados estabelecimentos comerciais;

...ENTRETANTO,como eu mencionara anterormente,as ruas, não sustentam um considerável número de pedestres.

Contento demonstrara ser uma cidade "reprimida".Como em determinados... filmes de mistério!

 

----"Algo ,oferta perigo á noite!"-----

 

MAS,NÃO..!

...Talvez seja o costume de uma calma e pacata cidade interiorana

 

BEM....

...Há muitos anos,houve sim,um"problema com alguns homicídios ---até agora,insolúveis!

Mas,dos anos noventa aos dias de hoje,MAIS NENHUM,episódio estranho e/ou hediondo!

 

...FORAM TEMPOS DIFÍCEIs!

 

E além do mais,fora em uma antiga estação ferroviária.

Hoje em dia está,mais abandonada...do que nunca!

 

...

ESTÁ BEM!

...TUDO BEM...!

...

 

Há, um e outro adendo ,a ser atualizado.

"OCORREM"casos não explicados em Contento.

...CONTUDO,policiais,médicos ou bombeiros,não relataram oficialmente,alguns" fatos" ,descritos por moradores ou publicados no jornal local.

 

Nesse caso,tudo relatado e dito,não oficialmente,não passara de boatos e/ou estórias acrescidas por oportunistas!

----Á espera de turistas ,ou  vendas de seus objetos manufaturados .Tudo,o  que possa  complementar um orçamento mensal.----

 

Íngrimo frequentava a faculdade de Farmácia.

Enquanto não conseguia sua sonhada graduação,era balconista de uma das maiores farmácias da cidade.

 

[*QUE SORTE,A DELE!]

Antes de obter seu diploma,estivera desde o começo,em sua área.

 

 

Íngrimo ouvira uma e outra"história local"

Afinal,estava a par de medicações  e suprimentos a serem "cedidos" ou receitados por médicos.

 

Houveram sim,dias em que Íngrimo balançara a sua cabeça,em um gesto de negação e riso----não conseguira acreditar em algumas ocorrências médicas.

 

---Como: um morador,que, supostamente,fora ferido por um Chupa-cabras;

...outro... que  fugira de um Lobisomem e, outro,por feridas ocasionadas por exames alienígenas!----

 

Que autoridade(de qualquer localidade distrital)iria prestar-se a assumir um descrito caso como esse?---...como verídico!

[*TALVEZ,aposentados...!, ou alguns, que por algum motivo específico,fora desligado de sua corporação.]

 

 

...A esquina do qual planejara chegar,fora alcançada.

Íngrimo encontra-se em uma rua, com uma"bifurcação em T".

 

----A rua Odisseu Pantano!---

 

Á esquerda,duas lanchonetes que "supririam sua necessidade"!

Á direita,poucas casas e,um continuar de  rua, mais silencioso ---AH,SIM!, o cemitério...

 

Mas engana-se,se você construir em sua imaginação,um cemitério soturno e com ares de espanto sobrenatural.

 

Ao contrário.

 

Um muro baixo,do qual permitia visualizar seu interior;

 

...uma iluminação noturna,CLARA,DENTRO DE SUAS IMEDIAÇÕES;

...Um portão,SEMPRE ABERTO E;

...Um lindo gramado com esculturas e,lápides,que eu ouso descrever,esculpidas por artistas de renome!

 

 

TODO SER,que começara a pensar sobre a vida e, o que virá depois,com um ênfase,advindo por qualquer motivo pessoal---oferta-se a si,um olhar mais abrangente ,sobre esses locais!

 

 

 

 

2-O cemitério Bernardo Héllis

 

 

Uma rua,"pulmonar",nas descrições de muitas"histórias e crenças"de Contento.

Outra particularidade do qual a rua Odisseu Pantano "trazia em seus ombros"----é "o descanso" de Sinara Lustaro.

Uma bruxa(não cunhada por crendices ou apavoros locais,autodenominada por si mesma)estava enterrada no O cemitério Bernardo Héllis."Com honrarias", de uma abonada família!

 

 

Há um coro hipnótico,quando trata-se de mistérios e/ou lendas!

Medos e subversões,que pulam de boca em boca,até adentrarem nossos atentos ouvidos!

Você direciona-se a essas crendices e enredos,como uma mosca tracejada por instinto, a  uma armadilha luminosa.

 

Íngrimo,dos dois anos,desde que chegara á cidade de Contento,por algum motivo,atendera sua curiosidade e imaginação,somente... agora!

 

De ir ao Bernardo Héllis.

...

Sim...!Nós imaginamos o motivo desse anseio,atendido.

...

 

Ainda parado na rua com uma bifurcação em T(na  rua Odisseu Pantano),Íngrimo pondera sua imaginação e desejo.

 

Quando resolvera seguir em direção ao seu intento-planejar,voltara subitamente ao lado oposto.

Iria,sim---em direção ao Bernardo Héllis!

 

-AFINAL,ainda são sete e meia da noite,pensara Íngrimo.

 

Como descrito em uma ocasião mais acima,a rua  estivera calma e deserta.

Há casas ,com suas luzes frontais acesas.

Entretanto,parecem estar"desocupadas".

Em uma noite como esta,um agradável clima ,haveria de haver pessoas sentadas em suas varandas, ou"dispostas",em seus portões!

 

Íngrimo, em um primeiro momento,caçoara dessas pessoas------superticiosas!----

Conhecia um ou dois moradores, pertencentes a esta rua.

Pois,lembrara deles, pelo cadastro feito na farmácia!(Para descontos e pontos de "fidelidade".)

 

---Assim diziam,ao pedirem informações pessoais!---

 

AFINAL,em uma cidade com quinze mil habitantes,qualquer um,"guardara"ora ou outra,informações sobre alguns moradores.

 

Mas ao  aproximar-se,cada vez mais do Bernardo Héllis,indagara-se, á outra vertente.

Seria bonito, assim(o cemitério),por uma questão de costume e  orgulho municipal?

...Ou,era iluminado e aberto,por algum motivo de "prevenção"?

 

---Acesso fácl ,iluminado e... rápido!----

 

 

Há uma gata na entrada e,---observando um pouco mais ao longe,nos entremeios do cemitério,Panapanás!

AOS MONTES!

 

-MINHA...NOSSA!

-REALMENTE,AOS MONTES!

 

...

Íngrimo,as borboletas e a gata...!;

...Todos são elementos de uma noite que realça esperança... ou despencam, de expectações!.

TODOS... dispostos a serem buscadores de algo"relampejado".Flanando em seus erros ,e acertos!

 

"Inclinados ao veneno Lunar" ,e a um firmamento com seu contorno estelar.

Prometendo aos sonhos,supostas afirmações!

 

O auror de uma manhã de verão,não seria de furtuita cumplicidade!

...

 

 

Á medida que Íngrimo caminhara mais em  direção ao interior do cemitério,a gata,ora parara e, com o prosseguir de Íngrimo ,ora, andara.

 

Ao chegar em um local determinado como o centro do cemitério,Íngrimo  surpreende-se com uma inusitada Gárgula.

A Gárgula está  sentada em uma pedra---ela tem em suas mãos elevadas  á sua cabeça ,uma sustentada  cruz ao alto.

A cruz caracteriza-se,com uma círculo em seu centro; e em cada uma de suas pontas:

-uma Lua,

-um Sol,

-uma estrela e um pássaro.

 

Poderiam ser,inúmeras interpretações distintas,sobre de qual pássaro,estaríamos observando!

 

Íngrimo está de frente para com a Gárgula.

As borboletas,um pouco distantes( atrás das costas da Gárgula.)

 

A gata que acompanhara Íngrimo nesse seu caminhar "descompromissado",ainda,o observa.

Ela portara em seus grandes olhos,um imenso admirar e curiosidade.

---OLHOS DA NOITE---assim ,que eles aludiam,"a quem os enfrentasse"!

 

CRI-CRI-CRI(Devido á calmaria do local,o som vindo dos grilos denotavam um imenso e audível incômodo!)

[*Bem,um incômodo,a alguém que andara com os seus sentidos,em "um estado de total alerta emocional!"]

 

Tudo o que cercara Íngrimo  nesse dado instante ,ocasionara a ele ,um estupefar!

Ao atentar-se um pouco mais com esmero á Gárgula,percebera,que ela tinha seus olhos fechados.

 

NÃO!

Não houvera qualquer menção á Sinara Lustaro(a famosa bruxa local) ou a qualquer outra pessoa.

Na plaquinha que a Gárgula mantivera em seus pés,estava com a sua discrição,apagada.

 

-Devido ao tempo?

-Fora proposital?

 

Íngrimo  não soubera responder a si mesmo!

 

 

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COM QUAIS MONSTROS,SONHAM OS MONSTROS?

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3- O que é um Sítalo?

 

 

Um alto grunhido vindo,aparentemente de onde entrara,chamara a atenção de Íngrimo!

A gata ,que agora encontrara-se aos pés de Íngrimo,apenas lambe calmamente sua frontal pata direita.

Demonstrara, que ela não estivera nem um pouco,surpreendida!

 

Íngrimo arrepia-se!

-O que seria,pensara o transpirante Íngrimo!

-TUDO ao meu redor"são convenções da morte!",pensara.

´

Olhando para trás e prosseguindo com seu andar, com a gata seguindo-o,Íngrimo depara-se com um pé de ameixa.

Ameixas grandes e roxas---que dependuram-se "contra a força de uma dormente gravidade!".

 

Elas exalam um aroma adocicado,de forte presença!

 

Ao virar-se para trás,após admirar as ENORMES ameixas,"seu campo observatório"---sua visão periférica---, Íngrimo observara um estranho animal locomovendo-se...  em uma rapidez admirável!

 

-O QUE FOI ISSO(*Uma ansiosa inspiração)

-Estou na morada do anoitecer!

-TALVEZ,aquelas pessoas ás quais eu caçoara com um tom debochado,estejam com a razão... em seus populares exprimires!

 

Ao dar ao seu atento perdido, um pouco de calma,Íngrimo lera a pequena placa do qual a gata portara em seu pescoço.

Didála.

 

-PRAZER,Didála...!

...Eu me chamo Íngrimo!

 

"A gata parecera... que entendera!"

[*Ou talvez ,fora apenas,o acreditar descabido de um narrador]

 

Em uma retórica... com uma densa carga emocional atrelada,Íngrimo questionara Didála...

...-QUE LUGAR É ESTE,AFINAL!?

 

 

Íngrimo,juntamente com sua retórica  á Didála,começara a indagar-se,também!

 

Dois anos em uma pequena cidade, do qual o acolhera com um trabalho,uma faculdade cursada, do qual era subsidiada por uma cidade maior ,próxima a Contento,e nunca,se dera ao profundo querer,de descobrir,"onde realmente estvera"!

 

A cidade de Contento,realmente,demonstrara ser uma incógnita!

Há de se compreender,que ele trabalhara de dia,estudava á noite e,aos finais de semana,queria repousar!

 

...E em um curto espaço de tempo,viera a doença!

[*Tudo ao nosso redor,gira com um tempo apressado!]

 

Não poderíamos,culpá-lo!

 

Poderíamos?

 

 

NOVAMAMENTE,o grunhido!

 

O que seria isso?.Seria um porco?

Mas um porco,não move-se, como o passar de um vento.

Seja o que for,está atrás de uma lápide;

...Com seus olhos amarelados,observando!

 

---Um coaxar de iúmeros sapos começara a ofuscar, a cantante noite dos grilos!---

[*Atrás dos muros do cemitério,há uma mata.TENHO CERTEZA,que viera de lá,esse alvoroço.]

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-Mesmo estando ao ar livre,pareço estar pensando,com uma visão dentre paredes!

-...Dê-me paciência,demência!

 

"...-Mas,estou sendo criterioso com os meus esforços!"---pensara Íngrimo com o seu redor e medo,como um denominador,determinante.

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"Dando um  entender á calma",Íngrimo  não virara seus olhos ao campo de observação,da então,estranha criatura.

 

Começara a acalentar-se,com o preenchimento de algo em sua mente:

-"Mortos,não levam mais,o meu Mundo a sério...!".

[*Pode aparentar algo exdrúxulo,a se dizer;no entanto,se for algo sobrenatural,o que iria querer com uma pessoa... adoecida?]

 

Com um corpo,meticulosamente movido,Íngrimo  olhara para a gata perto de seu permanecer e,posteriormente,ao seu lado direito.

Lá,há uma senhora agachada e com luvas,manuseando algo no chão.

Vagarosamente,Íngrimo caminhara em direção a ela.

Didála,também!

 

Ao chegar nas costas da "estranha senhora,Íngrimo chamara a sua atenção, com um olá!

 

[*POR QUE... Íngrimo NÃO CORRERA PARA A SAÍDA.,AO LONGE DE TUDO ISSO?]

Como já estivera enfrentando um monte de "interpéries colocados em seu caminho",talvez,não quisesse mais fugir,de nada,desta vida]

 

-...SE-SENHORA!?

-Hômora,rapaz!Meu nome é Hômora.(A senhora ainda permanece agachada e de costas para Íngrimo)

 

REALMENTE,a senhora denotara estar calma; e concentrada no que fazia.Arrumando a grama,que fora por algum motivo,arrancada.

Talvez ela estivesse,apenas com seu dedicar á manutenção,"de  um descanso familiar".

---Com suas grossas luvas bege!---

 

-DONA...Hômora,O QUE A SENHORA FAZ A ESTA HORA,(Íngrimo olhara para o seu relógio)ás oito horas da noite,em um cemitério?

-Eu sei que ele é aberto,iluminado e"convidativo",MAS...

-Eu trabalho aqui!(A senhora ainda está de joelhos e concentrada com o seu afazer)

[*Didála está posicionada nas costas de Íngrimo]

 

-ALIÁS,a gata do qual o segue,é minha!

-É uma gata,muito bonita,senhora!

 

Íngrimo ainda permanecia nervoso.O ir até  essa senhora,deixara-o, um pouco mais confortável.

 

-De dia,meu marido e eu trabalhamos na:TRAGOS&TOSSES,a tabacaria da cidade

-...CONHECE?

-Apenas,passo na frente ás vezes!

.-Eu não fumo!

-SÁBIA,DECISÃO!,respondera  Hômora,olhando para Íngrimo,em uma primeira vez.

 

 

Íngrimo pensara por um instante:

-QUE NOITE ABAFADA!

-Onde está aquela suave brisa que passara algumas vezes?

-Mas,"o pouco ar que transita,trouxera a doçura das ameixas,até mim!"

 

Com uma certa dificuldade,----de uma senhora que permanecera algum tempo abaixada---,Hômora levanta-se e vai em direção  a um outro canto do cemitério.

Carrega consigo alguns utensílios de jardinagem--em uma pequena bolsa.

 

[*LEMBRANDO:

-Íngrimo chegara pela entrada principal;

-chegara ao centro do cemitério;vira a Gárgula,assustara-se com uma desconhecida  criatura e, fora em direção á senhora,em uma  linha reta ;

-agora,ambos dirigem-se ,um pouco mais ao fundo do cemitério.]

 

Enquanto os dois ainda caminham,Íngrimo,sem saber ao certo que a senhora irá para perto do muro posterior do cemitério,e ela permanecendo em silêncio,ele começara a pensar:

 

-Estou sempre ultimando uma preocupação,para assim,dar início á outra!

-Mas, hei de perdoar,minha "recém-fragilidade"!

- ..."O chão do qual essa senhora caminha ,agora é meu teto!"

 

----"A senhora interrompe seus pensamentos"----:

-Você não deveria ir embora descançar,meu jovem!?

-A senhora está certa,dona Hômora!

-Porém,"irei ofertar á senhora",um pouco mais de minha companhia,sorri Íngrimo,com um tom de incerteza,sobre o que vira a instantes!

 

Didála está caminhando entre os dois.

CALMAMENTE!

 

Há lindas Cerejeiras e,algumas árvores de pequenos porte, acometendo á pequena trilha asfáltica do qual todos seguem-----um lindo parecer visual!

 

Ramos e floridos vasos situados em algumas lápides,(somente "um marcar de pedra-mortuária") ,ou em algumas estátuas de requinte artístico,---com um iluminar de uma fonte de luz oriunda de um poste , a cada metro calculado----caracteriza-se, um esplendor de poesia visual!

 

...Se há ali,mistérios e segredos,eles estão sob um caminhar de beleza e magnitude artística!,idealizara Íngrimo.

 

Íngrimo,nesse instante,não seria mais "um calejado;proveniente de outras cidades que aterrorizam-se com cemitérios ".

Mas por outro lado,tem em seu conhecer empírico,que há sim,mistérios!

 

Pois,a cada determinados metros,olhara para trás e para os lados.

Sua estranha visão de momentos atrás,ainda o acomete em questões!

 

...INACABADAS!

 

[*Tudo isso,adornado por uma Lua que resolvera mostrar-se em ostento ,e um ar-adocicado!]

 

Há momentos,que Didála sumira----por adentrar em determinados passares por detrás de estátuas e/ou pedras sepulcrais!

Voltara ao caminho de Íngrimo e Hômora,em salteados momentos!

Aparentara,em cada seu reaparecer ,estar com  uma coroada radiância.

---Pelos cinzas brilhosos, e olhos que escondem,ainda mais ,segredos!------

 

Não creio que seja de um estranho dizer,que ela e alguns outros animais noturnos confabulam com as sucedidas noites;

...Nesse Lugar!

 

Hômora que estivera alguns passoas á frente de Íngrimo e, em silêncio,parara de andar.

"Íngrimo seguira o decorrer da situação".

Hômora  ajeitara seus óculos e, procurara algo na terra.Acho,que seja algum pequeno descampar próximo a esta  imponente estátua acizentada.

----De uma mulher ,que tem sua elevada visão ao céu.-----

 

 

Íngrimo quisera por duas vezes,perguntar á Homora,sobre a "criatura"e,sobre seu bem-estar ,se por suposição,fosse embora naquele momento.

Mas a senhora ,com seu estar-concentrado,causou a Íngrimo,um desconforto,caso a interrompesse.

 

Algumas borboletas estão próximas, onde os três,Hômora,Didála e Íngrimo encontram-se.

---São azuis,com alguns detalhes nas asas,em um tom de azul,mais escuro!----

 

Enquanto Íngrimo olhara para os lados e atentara-se em detalhes como:estátuas ,a gata,o Luar ou sons de seu entorno,---Hômora olhara para ele.

Percebera de sua ajoelhada posição,o preocupar de Íngrimo.Mas sem dizer uma sequer palavra,voltara á sua tarefa de recompor uma grama,que deixara terra á mostra.

 

Íngrimo não soubera mais...:

-Se o que vira,fora real.

-Se o que vira,não mais o observara.

-Ou... se,"disso tudo",apenas ,haveria de se esquecer!(Desta datada noite).

---AFINAL,"esquecera-se",da fraca amizade do qual recebera de seus "amigos"!----

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Em uma cidade que é predominantemente nublada e abafada,,com tudo,há de se  conviver!

Ter onde abrigar-se durante o dia e á noite,é de extrema honraria.

 

Segredos de uma cidade taciturna e,com habitantes reservados---TALVEZ---,poucas perguntas hão de ser feitas;ou introduzidas em conversas entre vizinhos----não dispostos a comprometer-se com "buscas" e intromissões!

 

----"Deixar que a ferrugem da tranca,continue assim"----

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Íngrimo,sempre notara ,"que há uma bruma que manuseia olhares e expressões alheias",dos locais!

As pessoas,em sua maioria,são sim,caladas,E,não" intrusas" para com seus  vizinhos!

 

E estivera nessa dada noite,com uma amante  do Tempo.

--Um cemitério---

Que sussurra de um vindo  ao longe,para ao longe!

 

 

CLARO,que os olhos de Íngrimo desbotaram com as tais assomadas,desamizades!

Mas como ele pensara agora a pouco,ter um lar garantido nessas ocasiões,é de suma importância!

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Um corpo com uma"exalada carne"(que cobre uma Alma ferida)expele magnetismos servis de intolerância!

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Íngrimo ,em nenhum momento,quisera partir ao desespero da tristeza.Que geraria uma raiva do qual em um certo alcance,seria incontrolável!

 

 

Hômora levanta-se,novamente!

Íngrimo,então,conseguira introduzir sua preocupação ,a pouco usual senhora.

-Dona Hômora,a minutos atrás,eu presenciara algo,de meu viver,desconhecido!

-A senhora saberia dizer,se soubera do que...exatamente,eu me referira!?

-SIM,MEU JOVEM!(a senhora está limpando seus joelhos ,das marcas de terra)

-É UM SÍTALO!!

-Des-DESCULPE,dona Hômora,um o quê!?

-Meu jovem,o mais importante é...

-...você  ter nos conhecido",hoje!

 

-MAS,

...-ENTENDI, OBRIGADO...!

...-MAS,O QUE É UM SÍTALO?

-Isso que a senhora dissera,NÃO EXISTE!

 

-MEU JOVEM...!

-Ele somente ataca,quando é perseguido ou agredido.

-Alimenta-se,somente de carneiros,ovelhas ou cabras!

-Você viera a este lugar,hoje,em busca de perguntas sobre culpas ou, á suposta aceitação de algo, do qual não compreendera?

-SOBRE... VOCÊ,MESMO!

-CERTO!?

 

-S--SIM,SENHORA!

 

...-E A CRUZ COM A GÁRGULA ,A SENHORA...PODERIA DIZER O QUE ELA SIMBOLIZA!?

-RAPAZ,a cruz de Cevalla é o símbolo deste lugar,do qual estamos!

-Representa,todas as vertentes do dia e da noite!

-"Uma vez ,aqui",todos devem ser tolerados e respeitados.

 

-Antes de ir,meu jovem,LEMBRE-SE...!

-Pedidos e velas são apagados com o sopro do tempo----ou de um dia,mesmo ensolarado!

 

-MAS ,a esperança sábia,salta abismos!

-O autoconhecimento esvazia sombras preenchidas!

-TODO ser vivo,anseia de um alívio,que voara dos ombros!

 

-CABE... SOMENTE A VOCÊ,AVENTAR CAMINHOS!

-O QUE NÃO PODE SER COMPREENDIDO,DEVERÁ SER PONDERADO!

 

Íngrimo despede-se da senhora e de Didála.

Retorna ao caminho de sua casa,

 

 

Nomes e personagens By Santidarko

  • Autor: santidarko (Offline Offline)
  • Publicado: 21 de fevereiro de 2023 10:55
  • Categoria: Conto
  • Visualizações: 3


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