agora longe dos olhos
luz esquivadiça
deixa turvo meu olhar
subtrai meu horizonte
dos olhos, agora longe
agora longe dos olhos
essa distância movediça
é deserto, cansaço, mar
abstrai o meu rompante
dos olhos, agora longe
o meu pranto é sem consolo
a indiferença não me ignora
e minha dor irrepercute
esse sentir surdo, até quando
é sem consolo, o meu pranto
o meu pranto é sem consolo
os dias seguem sem aurora
da esperança que me incute
a espera do breve enquanto
é sem consolo, o meu pranto
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de fevereiro de 2023 15:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.