A VELHA POESIA

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



Modificou o tempo meu, está distante

Mas a velha poesia teima na saudade

Guardou cada rima dante e o instante

Daquele tempo, de poética felicidade

 

E agora, a velha poesia, claudicante

Passada... poetisa tudo sem vaidade

O sentimento, nos versos, arquejante

De tanto que penou e tanta soledade

 

Acho a velha poesia, então, tão igual

Mesmo envelhecida todos estes anos

Não perde aquele suspiro n’alma, real

 

De sensação cheia, cheia de fantasia

Ela peleja, ela nubla, tem desenganos

Mas, glorifica o amor, a velha poesia!

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

18 fevereiro, 2023, 18’46” – Araguari, MG

 

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado



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