o lampejo do fogo fatuo,
a sua luz emana pois de la você veio.
eu tava enganando os outros por dinheiro,
quando eu vi você no rio brilhando,
nas suas memorias junto com você sereia,
sentia na floresta a vibração do seu canto,
e os piratas que você afogava longe da areia,
com você dançando.
na beira do rio eu tava dormindo,
quando seus passos sairam,
e você me olhava,
armadura de metal deitado na grama.
suas escamas com a lua brilhava,
você ao redor de mim dança.
assim deitou do meu lado,
enquanto eu estava do outro,
passou a cabeça por cima do meu pescoço,
e respirou no meu ouvido,
enquanto eu estava com olhos timidos.
no outro dia acordei contigo abraçado,
sabia das lendas dos homens afogados,
então tirei de mim o seu braço ,
peguei do seu corpo a sua escama,
enquanto estava fugindo você chorava,
eu via no rio o quanto sangra,
mesmo humilhada você ainda dançava,
porém eu estava ouvindo,
e seu canto me chamava.
então eu fui até você controlado feito um boneco,
abraçou o meu corpo,
e me levo pro fundo,
e seu sangue se misturou com meu NÃO — MUNDO.
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