Acordamos em uma cadeira, no meio de uma casa
O chão xadrez com a fonte luz que reflete das lâmpadas
Quantos quadros, obras de arte e escritos nas paredes
Talhados com força, para que fossem lidos...espera, fui eu mesmo que fiz...
Queria te mostrar a minha casa de memórias
Mas, não sei se você está preparada para o que vem a seguir
Você se encantará com o meu melhor e provavelmente irá amar
Mas, creio que terá medo do meu pior e irá me rejeitar de todas as formas, quem sabe até me desprezar
É sempre assim, não posso esconder o passado de mim
Essas fantasias agora grudaram na minha alma
E eu não consigo mais lavar, essas cicatrizes me arranham todas as noites
Não ligue para as lágrimas, isso tudo é o declínio de um homem
Têm coisas que eu não me interesso e você também não
Mas, eu queria aprender sobre você mas por favor não olhe o que há de pior em mim
Baratas e aranhas saem de dentro da minha casa de memórias
E eu não consigo limpar, isso me faz chorar, me faz quebrar, porque não consigo fugir de mim
É tudo um ciclo, é tudo uma teia de aranha que no final
Eu me jogo no rio para tentar me lavar, mas parece que só afundo
Não sei se posso te mostrar tudo o que sou
Porque minha casa de memórias não é das melhores....
- Autor: Lucas F. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 17 de fevereiro de 2023 18:40
- Comentário do autor sobre o poema: Panic! At the Disco - House of Memories
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Comentários1
Tenho ouvido muito essa música. Amei a poesia! 🙂
Obrigado por ler!
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