me preparei,
mas me contive,
estanquei,
depois fui em frente,
mas parei.
afinal era eu homem
sem lei !
pensei
duas,
três
vezes:
eu era
afinal
um erro.
era a
hora errada
dos homens !
mas a queda
foi
de pulo,
e ganhei
o espaço.
o vôo foi livre,
igual pássaro
redimido.
fui e fui
igual a
mulher pura,
o que era grande
ficou pequeno,
o que era pequeno
virou escuro.
ah! afinal!
estava livre.
dizem lá as
más linguas:
é ridículo!
isso
é suicídio !
e foi.
mas não doeu.
acho que não.
poi o aprendiz
da morte,
também têm
feitiço de prontidão,
pra ver o rumo
que toma
aquele que fugiu
do amor e da
multidão.
- Autor: Jose Kappel ( Offline)
- Publicado: 3 de fevereiro de 2023 07:59
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Comentários2
lindo poema e bastante reflexivo ! paz e bem poeta !
Obrigado Santo Vadinho. Você e suas palavras acrescentam muito aqui neste site. Obrigado e continue assim - bela poesia e profundo conhecedor de nossas alegrias e tristezas.
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