De tantos altos e baixos dessa vida
Parece uma roda-gigante
Olho tudo de longe, porque me aproximar não consigo
E escapa das minhas mãos, igual areia, o vento, o seu rosto...
Não quero acelerar, não quero correr, para não esquecer o que é importante
Durante a noite, é que os meus sentimentos fazem sentido
Durante o dia, eu não consigo te encontrar no meio da multidão
E eu fico girando nessa roda-gigante, sem saber o que fazer por você
Pensar no que dizer, pensar em como viver
Meu desejo, não é dinheiro, não é poder, não é algo material
Um estilo de vida mais resguardado, pequena casa em uma vila pacata
Trabalhos pequenos, jardim cuidando, lenha e madeira, nós juntos...
Como um girassol que procura o sol, acompanhando para todos os lugares...
Só me sobram sementes do que não plantei
Sem mentiras, mais sincero coração eu tenho
Ao menos algo que possa te mostrar, meu eu verdadeiro, sem te incomodar
Fico perdido nessa cidade que pisca...
Encontro seu rosto em qualquer lugar que eu penso...
Festas me cansam, meus sentimentos que só vagueiam nesse conflito
Uma roda-gigante que não para, cima, baixo, um poema sem sentido....
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