JOHNNY11

Farpas



Foda-se, há festa e ninguém me avisou?
Bolo na prata
Uma salva de palmas
Belos atores neste platô
Ergam as vossas armas
Vendam as vossas almas
Preparem-se para o show
O rap das farpas
 
Não eras tu que dizias
Coisas parvas
Não eras tu que cuspias
No prato que comias
Com certeza não era eu
Não sei o que te deu
Algo em ti percebeu
Que o meu amor por ti morreu
Perdi o amor à vida
Entreguei-me à melancolia
Em uma viagem só de ida
Tudo não passou de uma mentira
Todas as noites, todos os dias
Não eras tu, quem diria
Que uma mente vazia
Como a tua faria parte da tua rotina
Hoje por fim faço justiça
Desembainho a minha espada
 
E decepo a minha mágoa
Quase parece bruxaria
Água que eu bebo atordoa
A minha cabeça
Controla a minha euforia
Me deixa sem defesas
Suga a minha energia
Entrego-me ás profundezas
Promiscuo que nem pornografia
Quando caio no fosso
Não sinto o meu corpo
E eis que morro
E recuscito de novo
Estou louco
 
E quem pode confiar
Se nem eu sou de fiar
E quem pode desafiar
O poder do teu olhar
Se nem eu sou capaz
De ficar para trás
Quero alcançar a paz
E sair da minha alcatraz
O que tenho não me satisfaz
Quero esfaquear
Quem tentar me alterar
Não me vais cercar
Eu vou-me libertar
Desta corrente que me está a amarrar
Que não para, para de me atormentar!
Se leres o que vai na minha mente
Até te vai deixar o corpo dormente
Paz finalmente, paz para todo sempre
De corpo e alma, presente
Com a minha consciência ausente
 
E decepo a minha mágoa
Quase parece bruxaria
Água que eu bebo atordoa
A minha cabeça
Controla a minha euforia
Me deixa sem defesas
Suga a minha energia
Entrego-me ás profundezas
Promiscuo que nem pornografia
Quando caio no fosso
Não sinto o meu corpo
E eis que morro
E recuscito de novo
Estou louco
 
Ya morre filho da puta
Não sabias que a mentira tem perna curta
A tua mulher não foi a única
Foi a noite toda estilo Kama sutra
Ya morre filho da puta
Não sabias que a mentira tem perna curta
A tua mulher não foi a única
Ela gostou e disse que eu era ultra
Única, única, única, única, única
Ultra, ultra, ultra, ultra, única
Ela disse que eu era ultra
Mas não digas nada
Ela disse que eu era ultra
Eu não quero que se descubra
Ela disse que eu era ultra
Toma e embrulha
 
O pecado é justificado, o pecado é justificado, o pecado é justificado
Não é crime, é premeditado, é premeditado, é premeditado
O pecado é justificado, o pecado é justificado, é pecado é justificado
Não é crime, estou salvaguardado, estou salvaguardado, estou salvaguardado
O pecado é justificado, o pecado é justificado, o pecado é justificado
Não é crime, é premeditado, é premeditado, é premeditado
O pecado é justificado, o pecado é justificado, é pecado é justificado
Aqui fica o recado
O pecado é justificado, o pecado é justificado, o pecado é justificado
Não é crime, é premeditado, é premeditado, é premeditado
O pecado é justificado, o pecado é justificado, é pecado é justificado
Não é crime, estou salvaguardado, estou salvaguardado, estou salvaguardado
O pecado é justificado, o pecado é justificado, o pecado é justificado
Não é crime, é premeditado, é premeditado, é premeditado
O pecado é justificado, o pecado é justificado, é pecado é justificado
Aqui fica o recado
 
Foda-se, há festa e ninguém me avisou?
Bolo na prata
Uma salva de palmas
Belos atores neste platô
Ergam as vossas armas
Vendam as vossas almas
Preparem-se para o show
We got to go
  • Autor: JOHNNY11 (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de Janeiro de 2023 10:32
  • Categoria: Fantástico
  • Visualizações: 22


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.